Por: Ryath (Inspirado, intuído pelos Mentores Espirituais e pesquisado)

Para a Yoga o autoconhecimento nos faz conhecer nossos dois Eus, que é a nossa personalidade e o nosso átma.
Conhecer a nossa personalidade nos ajuda a viver muito melhor, com muito mais leveza.
Nossa personalidade é mutável, mas o átma é nossa natureza imutável, eternamente imutável segundo os Vedas.
Quando conhecemos nosso ser imutável, segundo a literatura hindu, o que acontece é que isso mudará nossa vida para sempre.
O autoconhecimento é conhecer as nossas emoções, pensamentos, imaginações, ego, altruísmo, nosso átma e como tudo isso nos relaciona com o mundo.
Em nosso autoconhecimento vemos como nos relacionamos, mas enxergando nossas interações com o mundo e com as pessoas, isso também mostra como somos, pois fazemos isso baseado no que já existe dentro de nós, então se sou tímido, me enxergando agindo com os outros, que é uma forma tímida de agir, então posso ver como sou.
Claro que para despertar essa percepção também é importante fazer coisas que tragam autoconhecimento, e o Yoga faz, com os ásanas, mudras, pranayamas, meditação, atenção plena, com os comportamentos e pensamentos éticos e morais e entre outros.
Fazendo essas práticas, com o tempo vamos tendo percepções sobre nós mesmos, e isso é o autoconhecimento, e a forma como nos relacionamos vaia ajudar a termos mais rapidamente essas percepções.
É importante lembrar também que aqui no site temos diversas práticas também que trazem o autoconhecimento e a iluminação, isso na nossa seção de práticas.
O que existe por trás da personalidade é o átma, que é o que sustenta nossa existência.
O ego nos leva a uma consciência, ou uma imagem que temos sobre nós mesmos, e o átma nos leva além disso.
A medida que vamos nos desprendendo do ego, ai vamos nos abrindo para uma nova realidade, muito melhor.
A Yoga e os Vedas nos ensinam que a vida que levamos voltada para nós mesmos é um sonho, ou seja, é ilusória.
O sonho é uma ilusão, mas quem sonha não, e quem sonha é o átma.
Sim, o átma é o que somos de verdade.
Em um primeiro momento temos que conhecer a ilusão, e em um segundo momento é conhecer a realidade. E tudo isso está dentro de nós.
Nossa realidade, nosso eu verdadeiro, ele está conectado com tudo, e isso é que se chama de expansão da consciência, que é ela abranger mais do que a si mesmo, mas tudo, e isso é o Misticismo.
Misticismo é a expansão da consciência.
O átma é tudo o que está por traz de todos nossos pensamentos e emoções, é o que os produz.
O átma é eternamente imutável segundo os Vedas, mas ele é quem observa tudo, e é a vida que temos.
Existe algo que nunca muda, que é a vida que temos, e ela existe em todos os momentos, então em uma vida que tivemos uma personalidade diferente, é a mesma que desta existência presente que temos agora.
A mesma vida que em um tempo passado tem menos autoconhecimento, é a mesma vida que tem mais autoconhecimento no presente.
Porém a medida que vamos obtendo autoconhecimento, vamos sendo cada vez mais capazes de sermos felizes, pois mais contato com nosso interior temos, que é o átma.
O átma é o que observa nossa vida, e a medida que temos uma percepção real de nós mesmos, isso é o autoconhecimento.
Tudo muda, mas algo não muda, que é o átma.
O átma segundo a tradição hindu não muda, mas nossa personalidade sim, pois fica mais próxima dele, ou melhor, de nós mesmos, do que somos de verdade.
Na expansão da consciência onde vamos além de nós mesmos, vemos toda a realidade, e toda a realidade é Deus.
Assim Deus tem a ver com a realidade, não com a ilusão.
O átma é uma parte de Deus, é o absoluto.
Então podemos viver o absoluto segundo as doutrinas orientais, como o Budismo, o Hinduísmo, o Taoísmo e etc.
Porém Deus é algo grande demais, compreendendo tudo o que existe que vai tão além quanto o universo, os universos, é algo muito extenso, mas que podemos sentir um pouco em certas experiências espirituais de expansão da consciência.
O átma é a presença que não se estingue, que vive em todas as dimensões que vivemos, desde a física, até as diversas espirituais que existem.
O átman que tem contato com o absoluto, que segundo os Vedas é o próprio absoluto, ele é a paz e a felicidade eterna.
O átma observa tudo o que vivemos, é a testemunha de toda nossa existência.
O átma está por traz de tudo o que acontece, sendo ele o absoluto.

 

 

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